quarta-feira, 3 de junho de 2009
terça-feira, 2 de junho de 2009
RESENHA HISTÓRICA

Datam da Pré-História as primeiras tentativas do Homem ao nível da representação bidimensional de formas tridimensionais - as pinturas rupestres. Desde então, ao longo de toda a História do Homem, na Arte, observa-se a constante representação bidimensional da realidade tridimensional, em especial na pintura.
Contudo, é na época do Renascimento que o Homem elaborou, pela primeira vez, um conjunto de regras científicas que permitiam a representação rigorosa, no plano, da realidade espacial observável, enquandrando-se essa descoberta no advento das grandes descobertas científicas que revolucionaram a sociedade de então e mudaram, para sempre, a relação do Homem com o Mundo. A descoberta e primeira formulação das leis da perspectiva é geralmente atribuída a Brunelleschi, se bem que seja possível identificar a contribuição de outros autores. A teorização da perspectiva, enquanto instrumento do espírito humano que se sujeita a leis matemáticas e geométricas rigorosas, surge pela mão de Alberti no seu tratado «Tratado della pintura», datado de 1436, que Leonardo Da Vinci, um dos génios mais marcantes do Renascimento, mais tarde desenvolveu.
Desde então, os projectistas e artistas passaram a dispor de um conjunto de procedimentos universais para a representação das formas tridimensionais e dos espaços no plano (bidimensional), bem como de uma unidade métrica universal que permite a compreensão universal da obra.
PERSPECTIVAS TÉCNICAS
Uma perspectiva é uma representação gráfica no plano da folha de desenho, que dá a conhecer a noção real da forma.
No sistema europeu, a representação do objecto é feita parcialmente em cada uma das suas vistas. Na perspectiva perdemos o rigor das suas dimensões, que se obtém na projecção ortogonal das vistas, mas conseguimos representar o objecto de uma maneira mais realista: próxima da que resulta da visão dos objectos no espaço real.
As perspectivas técnicas são perspectivas convencionais. Os ângulos e reduções que apresentam estão normalizadas para faciitarem o desenho técnico.
Vamos estudar três perspectivas técnicas designadas por perspectivas axonométricas: cavaleira, dimétrica e isométrica.
PERSPECTIVA CAVALEIRA
É uma perspectiva de execução rápida e simples.
O objecto fica numa posição de frente para o observador e as faces que lhe são perpendiculares ficam inclinadas a 45º.
As arestas a 45º ficam reduzidas a metade da dimensão real ou da dimensão que resulta da escala em que se está a desenhar.
Todas as arestas verticais continuam verticais e sem redução.
PERSPECTIVA DIMÉTRICA
Esta perspectiva é semelhante à perspectiva cavaleira, com a diferença de que a vista de frente fica desenhada segundo um ângulo de 7º.
Na perspectiva dimétrica, as arestas perpendiculares à face de frente ficam com uma inclinação de 42º e, tal como na perspectiva cavaleira, têm uma redução para metade da medida real se estiveres a desenhar à escala 1:1, ou metade da dimensão resultante da escala do desenho.
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
A palavra isométrica vem do grego isos+metron a mesma medida.
Isto porque desenhamos as arestas sem nenhuma redução, ou seja, com a mesma medida do real se trabalharmos à escala de 1:1.
No sistema europeu, a representação do objecto é feita parcialmente em cada uma das suas vistas. Na perspectiva perdemos o rigor das suas dimensões, que se obtém na projecção ortogonal das vistas, mas conseguimos representar o objecto de uma maneira mais realista: próxima da que resulta da visão dos objectos no espaço real.
As perspectivas técnicas são perspectivas convencionais. Os ângulos e reduções que apresentam estão normalizadas para faciitarem o desenho técnico.
Vamos estudar três perspectivas técnicas designadas por perspectivas axonométricas: cavaleira, dimétrica e isométrica.
PERSPECTIVA CAVALEIRA
É uma perspectiva de execução rápida e simples.
O objecto fica numa posição de frente para o observador e as faces que lhe são perpendiculares ficam inclinadas a 45º.
As arestas a 45º ficam reduzidas a metade da dimensão real ou da dimensão que resulta da escala em que se está a desenhar.
Todas as arestas verticais continuam verticais e sem redução.
PERSPECTIVA DIMÉTRICA
Esta perspectiva é semelhante à perspectiva cavaleira, com a diferença de que a vista de frente fica desenhada segundo um ângulo de 7º.
Na perspectiva dimétrica, as arestas perpendiculares à face de frente ficam com uma inclinação de 42º e, tal como na perspectiva cavaleira, têm uma redução para metade da medida real se estiveres a desenhar à escala 1:1, ou metade da dimensão resultante da escala do desenho.
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
A palavra isométrica vem do grego isos+metron a mesma medida.
Isto porque desenhamos as arestas sem nenhuma redução, ou seja, com a mesma medida do real se trabalharmos à escala de 1:1.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
ACTIVIDADES
Depois de visionares os vídeos imagina uma nave espacial que se prepara para voar ou voa no espaço.
O corpo principal da nave é um paralelepípedo a que se juntam outros volumes de menores dimensões que completam a forma.
Desenha uma perspectiva à tua escolha que mostre o volume que imaginaste.
Depois de visionares os vídeos imagina uma nave espacial que se prepara para voar ou voa no espaço.
O corpo principal da nave é um paralelepípedo a que se juntam outros volumes de menores dimensões que completam a forma.
Desenha uma perspectiva à tua escolha que mostre o volume que imaginaste.